A felicidade é um sentimento simples; você pode encontrá-la e deixá-la ir embora, por não perceber a sua simplicidade.
sexta-feira, 30 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
Em...cornatural
"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la."
domingo, 25 de março de 2012
Em...cordedia85
Eu sou a mulher das ideias, nem sempre consigo concretizá-las, pois o que eu gosto mesmo é de ter a ideia. Hoje fiz um esforço para ir concretizar uma ideia que já tinha tido há algum tempo e quando estiver tudo pronto eu mostro. Prometo. Acho que vai ficar muito fofoooooooo.
sábado, 24 de março de 2012
Em...cordedia84
Era capaz de passar o dia a cozinhar. Cozinhar, funciona como uma terapia. O meu problema é que cozinho sempre para uma família numerosa.
sexta-feira, 23 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
Em...cordemudança
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser,
muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre
novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da
esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve)
as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi
de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E afora este
mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já
como soía.
Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"
quarta-feira, 21 de março de 2012
Em...coresvivas
Quando os sonhos nos controlam, os surdos podem ouvir melodias, os cegos podem ver cores, os derrotados podem encontrar energia para continuar. Quando não havia solo para caminhar, Beethoven caminhou dentro de si mesmo, não desistiu da vida, ao contrário, exaltou-a. Os sonhos venceram. O mundo ganhou.
segunda-feira, 19 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
Em...cordedia78
Se a vida fosse bela, todo dia teria sol, todo mar teria onda, toda
música seria reggae e toda fumaça faria a cabeça.
sábado, 17 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Em...cordedia75
Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são
indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que
caluniam.
- Pois viva como as flores! Advertiu o mestre.
... Como é viver
como as flores? Perguntou o discípulo.
- Repare nestas flores, continuou o
mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
Elas nascem no esterco,
entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que
lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor
de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é
sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são
deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Isso é viver
como as flores.
in Meditação - Noite Zen
terça-feira, 13 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
Em...cordedia72
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te
perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de
olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o
ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu
corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é
seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas
as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
Mário Cesariny, in
"Pena Capital"
domingo, 11 de março de 2012
Em...cordedia71
Andava a passarinhar na blogosfera (em vez de trabalhar que era para isso que estava no portátil num domingo lindo de sol) e eis que vejo um post que dizia 'Eu gostei tanto de ti'. Ai, pensei...mas ao ler isso não me ocorreu ninguém. Só me lembrei: olha que bom. É sempre fantástico gostarmos muito de alguém e é muito difícil. Ainda não tive muitos amores e possivelmente já não terei. Casei-me e divorciei-me. E depois, sempre tive a vontade de 'ter SÓ' os amores necessários, os que me fizessem voltar a acreditar. E voltei a acreditar só duas vezes. A primeira dediquei-me a esse amor e depois de alguns encontros e muitos desencontros percebi que me tinha dado o mais importante de tudo: eu própria. Ajudou-me a chegar a mim., a conhecer-me melhor, a tornar-me uma pessoa que se reinventa e se ultrapassa. E não tenho dúvidas nenhumas que era a pessoa mais parecida comigo que alguma vez conheci e ou conhecerei. Talvez por isso nunca tivesse dado certo. E um dia assim do nada conheci outra pessoa. E achei que tinha 'chegado'. Acredito que nos completávamos no meio das nossas diferenças. (...)
E isto tudo para dizer que o 'Eu gostei tanto de ti' é tão bom. Mau seria se tivéssemos perdido essa capacidade ou que não voltássemos a ter a oportunidade. Comigo caminham todos os meus amores, e se hoje sou como sou, devo-o também a eles. Obrigado meus queridos e sejam muito felizes.
sábado, 10 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
Em...cordedia65
Lisboa com suas casas
De várias cores,
Lisboa com suas casas
De várias cores, Lisboa com suas casas
De várias cores...
À força de diferente, isto é monótono.
Como à força de sentir, fico só a pensar.
Se, de noite, deitado mas desperto,
Na lucidez inútil de não poder dormir,
Quero imaginar qualquer coisa
E surge sempre outra
(porque há sono, E, porque há sono, um bocado de sonho),
Quero alongar a vista com que imagino
Por grandes palmares fantásticos,
Mas não vejo mais,
Contra uma espécie de lado de dentro de pálpebras,
Que Lisboa com suas casas
De várias cores.
Sorrio, porque, aqui, deitado, é outra coisa.
A força de monótono, é diferente.
E, à força de ser eu, durmo e esqueço que existo.
Fica só, sem mim, que esqueci porque durmo,
Lisboa com suas casas
De várias cores.
Álvaro de Campos, in "Poemas"Heterónimo de Fernando Pessoa
De várias cores,
Lisboa com suas casas
De várias cores, Lisboa com suas casas
De várias cores...
À força de diferente, isto é monótono.
Como à força de sentir, fico só a pensar.
Se, de noite, deitado mas desperto,
Na lucidez inútil de não poder dormir,
Quero imaginar qualquer coisa
E surge sempre outra
(porque há sono, E, porque há sono, um bocado de sonho),
Quero alongar a vista com que imagino
Por grandes palmares fantásticos,
Mas não vejo mais,
Contra uma espécie de lado de dentro de pálpebras,
Que Lisboa com suas casas
De várias cores.
Sorrio, porque, aqui, deitado, é outra coisa.
A força de monótono, é diferente.
E, à força de ser eu, durmo e esqueço que existo.
Fica só, sem mim, que esqueci porque durmo,
Lisboa com suas casas
De várias cores.
Álvaro de Campos, in "Poemas"Heterónimo de Fernando Pessoa
domingo, 4 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
Em...cordedia62
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