segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Em...cordejardim



No banco de jardim,
o tempo se desfaz
e resta entre ruídos
a corola de paz.

No banco de jardim,
a sombra se adelgaça
e entre besouro e concha
de segredo, o anjo passa.

No banco de jardim,
o cosmo se resume
em serena parábola,
impressentido lume.



Carlos Drummond de Andrade

3 comentários:

  1. Apaziguadoramente linda esta foto!

    Beijos,

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  2. Um texto bonita que nos transmite boas sensações e dá vontade de sentar naquele bonito e nostalgico jardim

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  3. Uma beleza de imagem com sombra nos bancos... refrescante e relaxante.
    Belo poema de Drummond.

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