No banco de
jardim,
o tempo se desfaz
e resta entre ruídos
a corola de paz.
No banco de jardim,
a sombra se adelgaça
e entre besouro e concha
de segredo, o anjo passa.
No banco de jardim,
o cosmo se resume
em serena parábola,
impressentido lume.
o tempo se desfaz
e resta entre ruídos
a corola de paz.
No banco de jardim,
a sombra se adelgaça
e entre besouro e concha
de segredo, o anjo passa.
No banco de jardim,
o cosmo se resume
em serena parábola,
impressentido lume.
Carlos Drummond de Andrade
Apaziguadoramente linda esta foto!
ResponderEliminarBeijos,
Um texto bonita que nos transmite boas sensações e dá vontade de sentar naquele bonito e nostalgico jardim
ResponderEliminarUma beleza de imagem com sombra nos bancos... refrescante e relaxante.
ResponderEliminarBelo poema de Drummond.